Comprido (a direita) ao lado de Jurandir
Comprido (a direita) ao lado de Jurandir

Anésio dos Santos (Comprido), foi presidente da ala dos compositores da Mangueira. Fez diversos sambas-enredos e sambas de terreiro muito conhecidos. Em sambas-enredos, foi parceiro de Arroz (Estélio de Almeida Campos), Jurandir, Hélio Turco, Zagaia, Pelado e Leléo dentre outros. Trabalhou como vendedor ambulante e manteve pequeno comércio no Morro da Mangueira. Comprido foi, durante muitos anos, o responsável pela divulgação da escola nos meios de comunicação e, por isso, tornou-se popular em toda a cidade. Gostava também de preparar coquetéis e, na comunidade da Mangueira, atribui-se a ele a invenção de pelo menos três bebidas que foram populares nos anos 50 e 60: leite de onça, calcinha de nailon e batida de amendoim. Embora mudando-se para longe da sede da agremiação, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte, Comprido não faltava a um ensaio da quadra. Morreu aos 76 anos, vítima de infarto no dia 3 de janeiro de 2005.

Anésio dos Santos,

o Comprido, foi presidente da ala dos compositores de 1958 a 1970. Nasceu em Vicente de Carvalho e foi criado na Lapa, morando na mesma pensão de Ismael Silva. Com 10, 11 anos, engraxava sapatos e vendia algumas quinquilharias nos bondes. Em 1940, um samba gravado por Fransciso Alves mudaria sua vida. Ele cantarolava: “Em Mangueira, na hora da minha despedida/Todo mundo chorou/Foi pra mim a maior emoção da minha vida/Pois, em Mangueira, o meu coração ficou.” Comprido sentiu uma enorme vontade de conhecer a Mangueira. Um dia, já adolescente foi assisitir a um desfile no Campo de Santana e viu que a escola vinha num bonde especial. Quando o desfile acabou, todo mundo entrou no bonde e Comprido, empolgado, também entrou. Foi parar na Mangueira. E de lá não saiu mais…1

COMPRIDO DEIXA O SAMBA DE TERREIRO PARA GANHAR ENRÊDO

Comprido, compositor da Mangueira que forma uma dupla famosa com Pelado e um trio, sempre forte na disputa dos sambas-enrêdo, com Hélio Turco, vai ficar sem compor sambas de terreiro êste ano para se dedicar inteiramente ao samba da escola para o carnaval do Quarto Centenário, pois quer ouvi-lo cantado na Avenida pelos passistas e pastôras da velha Estação Primeira.

— Neste ano, eu, Pelado e Hélio Turco temos que ganhar o carnaval. Por isso vou ficar quieto, tratando só de compor o samba-enrêdo. Não pretendo me meter em nenhum de terreiro, mas vou dar fôrça ao Pelado quando fôr preciso.

Para Anésio dos Santos, o Comprido, que chegou timidamente ma Mangueira em 54, compor samba-enrêdo não é mistério, pois dois dos mais bonitos da escola tiveram à sua participação — Casa-Grande e Senzala, de parceria com Zagaia e Leléu, e Histórias de um Prêto Velho, com Hélio Turco e Pelado.

Nos seus anos de Mangueira, fêz um grande número de sambas da melhor qualidade, mas, inexplicâvelmente, poucos foram gravados. Fêz sambas de rua com sucesso como Bagunçar o Coreto de parceria com Padeirinho e um outro que diz assim: “Estamos aí/ Mangueira tem fortes raízes/ Não pode cair”, com o auxílio de Pelado. No entanto, há um que não pode ser esquecido e nêle Pelado e Comprido falam das alegrias do morro numa frase que resume tôda a ternura e o amor que a favela sofrida lhes transmitiu:

“Lugar igual a Mangueira não há.”

Comprido
Comprido
DONO DO MORRO

Quando eu cheguei na escola, em 54, Cartola era o dono do morro. Naquela época todo mundo tinha que cantar para êle ouvir e só entrava pra escola quem êle dissesse que era bom. Assim, cheguei lá com meu jeito meio tímido e tive que enfrentar os bons da época como Alfredo Português. Ninguém levava fé em mim, mas eu fiz um samba e agradei — conta Comprido.

A tradição de cantar para o velho Cartola ouvir continuou ainda mais dois anos, segundo Comprido, e, aos poucos, como o compositor enveIhecesse foi sendo deixada de lado. Comprido, em 56 fêz um samba em homenagem ao seu time, o Vasco, e teve que brigar com o pessoal da bateria que era Flamengo e não o tocava, dizendo assim:

— Não tá não. Vamos sair pra outro que êste não marca.

Apesar de tudo, diz Comprido que foi firmando seu prestígio no morro, pois fazia samba desde os 20 anos no Bloco Unidos do Arco.

— Posso me considerar um sambista genuíno, pois inclusive minha família é de carnavalescos. Meu avô foi fundador do Rancho Recreio das Flôres e, eu mesmo, andei algum tempo pelos ranchos, mas, como achava tudo muito lento, me dediquei inteiramente ao samba.

SAMBA DAVA PRISÃO

— Eu toco instrumentos de percussão desde menino, mas meu pai não deixava eu me meter em escolas de samba porque naquela época o negócio era na base de pernada — comenta Comprido. — Hoje o samba virou acontecimento social e evoluiu. Antigamente, por exemplo, branco não entrava em samba e quando aparecia um era sempre muito esquisito. Destoava.

Para Comprido, o samba autêntico começou no sofrimento dos escravos na senzala e com sacrifícios que a época obrigava. Depois, quem tocava violão na esquina era prêso como vagabundo, mas nada impediu que à música progredisse e tomasse a forma que hoje tem, conseguindo se impor “como um autêntico ritmo nacional contra os ritmos importados que são impingidos ao público”.

— Sambista agora pode andar de avião, mas muitos sofreram para que isso acontecesse — completa Comprido.

GRAVAÇÃO É PRIVILÉGIO

De tôda a série de boas músicas que compôs, Comprido só gravou até hoje três: Liberdade, Meu Destino e Histórias de um Prêto Velho. Casa-Grande e Senzala, talvez um dos mais importantes sambas-enrêdo da história do carnaval carioca, vai ser lançado por Jamelão.

Compositor e ritmista, Comprido não se dedica a nenhuma destas atividades profissionalmente, pois, segundo diz:

— O compositor de morro não pode ficar pensando em gravar, pois se quiser fazê-lo tem que dar parceria a uma meia dúzia de privilegiados que estão no métier. O ritmista, por sua vez, é pouco aproveitado e não tem a menor proteção, pois enquanto fora do Brasil se valorizam os artistas aqui desvalorizamos os brasileiros e valorizamos os estrangeiros.

Por isso, Comprido faz seus sambas na Mangueira, não se preocupa em gravá-los, satisfaz-se com o sucesso das músicas entre o pessoal de samba e trata de ganhar a vida como vendedor de uma fábrica de bebidas.

— Eu não gravo porque além de tudo ainda me falta tempo para trabalhar a música, já que tenho o meu trabalho e não posso falhar um dia para ficar procurando os cantores. Além disso, se a gente não se submeter a uma porção de coisas o disco fica na prateleira — contínua. — Uma vez eu gravei Liberdade em um LP da RCA, chamado Salve a Mangueira, só com gente boa como Cartola, Nélson Sargento, Marrêta, Alfredo Português, Cícero, Pelado e Nélson Cavaquinho. Até hoje não ouvi o rádio tocar nenhuma das músicas. Apenas, uma vez, uns amigos me disseram que tinham ouvido o meu samba e o do Marrêta, que é o grande Navio Negreiro2. Como se vê, assim não dá gôsto de gravar.

CASA-GRANDE E
SENZALA

Casa-Grande e Senzala, pela beleza que deu ao enrêdo da Mangueira, merece ser lembrado agora que será lançado por Jamelão, numa das poucas gravações de Comprido. Sua letra é a seguinte:

“Prétos, escravos e senhores
Pelo mesmo ideal irmanados,
A desbravar
Os vastos rincões não conquistados
Procurando evoluir
Para unidos conseguir
A sua emancipação
Trabalhando nos canaviais
Mineração e cafêzais,
Antes do amanhecer
Já estavam de pé
Nos engenhos de açúcar
Ou peneirando café

II

Nos campos ou nas fazendas
Lutavam com galhardia
Consolidando
A sua soberania
E êsses bravos
Com ternura e amor
Esqueciam as lutas da vida
Em festas de raro esplendor
Nos salões elegantes
Dançavam sinhá-donas e senhores
E nas senzalas os escravos
Cantavam batucando seus tambores

BIS

Louvor a êste povo varonil
Que ajudou a construir
A riqueza do nosso Brasil

AMOR DE MANGUEIRA

Chegando em Mangueira, Comprido conheceu uma môça pernambucana chamada Maria, o que imediatamente aumentou o número de razões que tinha para se afeiçoar ao morro e à escola. Apesar de muito querida por todos, Maria nunca pôde ir aos ensaios da escola porque seu pai, severo, não deixava.

Comprido, com calma, esperou até que o dia chegou e a môça foi participar da filmagem de Gimba3 e os dois puderam conversar.

— Nós nos encontramos, eu expliquei à minha vida de sambista e ela compreendeu.

Os dois casaram e, agora, no Quarto Centenário, Maria vai sair pela primeira vez como pastôra da escola que sempre amou e nunca pôde defender no asfalto da Avenida, porque seu pai não deixava.

Dai pra frente, segundo Comprido, “o negócio é elevar cada vez mais o nome da Mangueira, porque não sou sambista pra me aproveitar disso e agora conto com Maria desfilando também”.4

“Rio de Toda a Gente” ♬

Ouça Comprido da Mangueira sendo entrevistado por Arlênio Lívio e Rubens Confete no programa “Rio de Toda a Gente” da Rádio Nacional, especializado em samba carioca. Programa gravado em 1999.

Yes, eles tiveram o aplauso da Mangueira

CINCO AMIGOS ANTIGOS SÃO OS AUTORES DO SAMBA CAMPEÃO, COMPOSTO NUM BAR

Cinco amigos que se conhecem de rodas de sambas de muitos morros e que um dia acabaram se juntando lá em Mangueira são os responsáveis pelo samba-enredo da Escola de Samba verde e rosa que, em 84, provavelmente será um dos mais cantados pelos que assistirem aos desfiles da Marquês de Sapucai. Comprido, Hélio Turco, Jurandir, Stélio e Jajá, dividindo e somando a inspiração, em encontros semanais no botequim Flor da Mangueira, criaram o poema intituiado “Yes, nós temos Braguinha”, de versos simples e fáceis de assimilação.

Jurandir, um dos autores, e puxador, canta o Yes, Nós Temos Braguinha
Jurandir, um dos autores, e puxador, canta o Yes, Nós Temos Braguinha

Passada a euforia da vitória do Maracanãzinho, os festejados companheiros da Ala dos Compositores da Mangueira curaram o porre inevitável que durou vários dias, e na quinta-feira passada se reuniram mais uma vez, só que agora o encontro foi na gravadora Tranzamerica, no Méier, onde começou a ser gravado o disco com todos os sambas-enredos das escolas de 1º grupo para o carnaval que se aproxima. Um apenas não compareceu ao encontro marcado ao meio-dia. Foi o Jajá, ou melhor, Jayer Alves, morador em São João de Meriti.

ANAMARIA DE ANGELIS

Comprido vende bebidas e solta a inspiração

Comprido é o apelido que Anésio dos Santos recebeu em 1951, quando iniciou sua vida na Mangueira tocando tamborim. Foi Xangô quem o levou para a Verde e Rosa, tirando-o da Unidos dos Arcos. Antes, ele havia passado também pelas Escolas de Samba Independente do Leblon e Unidos do Catete. Bem que Mané Macaco tentou levá-lo para o Salgueiro, nessa época de optar definitivamente por uma escola. “Mas, eu tinha afinidades com esta aqui”, confessa.

Em 59, Comprido entrou para a Ala dos Compositores e fez parcerias com Cartola, Carlos Cachaça, Alfredo Português e Eneas Brites, com quem fez5Mangueira seu cenário é uma beleza6. E ainda um dos autores de enredos como “Casa grande e senzala”, 62, “História de Preto Velho”, 64, “Rio através dos séculos”, 65 e “De Nonô a JK”, 81, com Jurandir e Arroz.

Quando não está na Mangueira, Comprido trabalha como vendedor das bebidas Trianon. Casado, pai de dois filhos que cursam faculdade, mora em Vicente de Carvalho, mas garante que não sai do botequim “Flor da Mangueira”. Fazer o samba “Yes, nós temos Braguinha”, junto com os parceiros de tantos anos, não foi tarefa difícil, afirmou Comprido. Seguiram à risca as recomendações do carnavalesco, que queria uma montagem das mais importantes obras da compositor carnavalesco com um refrão de festa junina.7

Comprido
A enciclopédia viva da Ala dos Compositores da Mangueira

Comprido é o apelido que Anésio dos Santos recebeu em 1951, quando iniciou sua vida na Mangueira, tocando tamborim. Foi Xangô que o levou para a verde-e-rosa, tirando-o da Unidos dos Arcos. Antes, ele havia passado também pelas escolas Independentes do Leblon e Unidos do Catete. Bem que Mané Macaco tentou levá-lo para o Salgueiro, e outros amigos para a Portela, mas Comprido confessava: “Eu tenho mais afinidade mesmo é com a verde-rosa.”

Anésio dos Santos nasceu na Lapa em 20 de Setembro de 1928, mesmo ano da fundação da Mangueira. Foi criado em Vicente de Carvalho, Irajá, Vaz Lobo e Madureira. Depois seu pai resolveu mudar-se para o Bairro de Fátima, onde havia um circo e foi justamente lá que conheceu Ataulfo Alves, Paulo da Portela e outros inesquecíveis bambas. Começou tocando tamborins num bloco da Rua do Riachuelo… e relembra:

“Naquele tempo o samba só tinha a primeira parte. A segunda era versada, isto é, era de improviso. Quando eu estava com dezoito anos fiz meu primeiro samba:
Entrei na Capela, fiz uma prece e rezei uma oração. Mas quando me viam cantar, diziam: compositor é Ary Barroso, compositor é Lupicínio. Tiravam-me o estimulo, mas mesmo assim insistia. Cheguei a ganhar samba em escolas menores. Só depois em 1951, cheguei a Mangueira, não para a ala dos compositores mas para a bateria, onde fui ritmista junto com Pelado, Padeirinho e outros.”

A exigência do Mestre Cartola para aceitar membros na Ala de Compositores da verde-e-rosa, e todo um critério que ele estabelecia quando pegava seu violão e fazia as provas, fez com que Comprido continuasse a sair na bateria e compor sambas para outras escolas, mas sempre recusando-se a participar diretamente delas. Dizia sempre: Sou Mangueira!

Comprido foi Presidente da Ala dos Compositores da Estação Primeira de Mangueira durante 14 anos seguidos, de 1958 a 1970, numa época em que a união e o amor pela nossa verde-e-rosa era a tônica de todos. Dessa época Comprido recorda:

“Quando estávamos numa festa, numa feijoada, chegavam todos muito cedo para colaborar. Nelson Cavaquinho adorava feijoadas. Chegou a fazer um samba para nós: “Quando piso em folhas secas8 que virou uma espécie de hino da nossa ala. Eu sou uma testemunha viva que esse samba foi feito para nós.”

Comprido sente saudades desses tempos onde tudo se fazia por amor e dedicação integral as cores da escola, em que o samba de terreiro era muito mais valorizado do que o próprio samba-enredo. Hoje, chega a ficar triste mediante o comércio que muitos fazem na disputa de samba-enredo, e lamenta que não haja mais os concursos de samba de terreiro como antigamente. Fica a sugestão, quem sabe a nossa Estação Primeira não volta a realizar as famosas disputas das quais saiam verdadeiras preciosidades?

Comprido já compôs 14 sambas enredos, sendo sete na Estação Primeira de Mangueira. São eles:

Canção do Exílio (1958) com Leleo e Zagaia
Casa Grande e Senzala (1962) com Leleo e Zagaia
Exaltação à Bahia (1963) com Pelado e Hélio Turco
Histórias de um Preto Velho (1964) com Hélio Turco e Pelado
O Rio Através dos Céulos (1965) com Pelado e Hélio Turco
De Nonô a JK (1981) com Arroz e Jurandir
Yes, Nós temos Braquinha (1984) com Jurandir, Arroz, Jajá e Hélio Turco.9

Ouça Sambas de Comprido ♬

CASA GRANDE E SENZALA, samba-enrêdo (62) de Zagaia, Comprido e Leléo, com Jorge Zagaia, em disco “Raízes da Mangueira”, SOM – SOLP 40.314 (1973); com Jamelão, em disco “SAMBA-ENREDO sucessos antológicos”, Continental 1 07 405 057 (1975);
DE NONÔ A JK, samba-enrêdo (81) de Jurandir, Comprido e Arroz, com Dirceu da Mangueira, em disco “SAMBAS DE ENREDO DAS ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO 1A – CARNAVAL 1981”, Top Tape 503.6012 (1980);
ESTAMOS AÍ, samba de Comprido e Pelado, com Comprido, em disco “MANGUEIRA – Sambas de Terreiro e Outros Sambas”, Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro CRILSM99CD (1999);
EXALTAÇÃO À LIBERDADE, samba de Comprido e Saara, com Nuno Veloso e côro, em disco “Salve MANGUEIRA”, RCA Victor BBL-1098 (1960);
EXALTAÇÃO Á VILLA-LOBOS, samba concorrente Carnaval de 1966, de Comprido, Pelado, Marreta e Jorge Zacaria, com a Ala dos Compositores, em disco “ESCOLA DE SAMBA E.P. DE MANGUEIRA – EXALTAÇÃO A VILLA-LOBOS”, Caravelle LP-NF 6.003 (1966);
HISTÓRIA DE UM PRÊTO-VELHO, samba-enrêdo (64) de Pelado, Comprido e Hélio Turco, com Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, em disco “ESCOLA DE SAMBA ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA”, Musidisc Hi-Fi 2.102 (1964);
LIBERDADE, samba de Comprido e Sarará, com Bezerra da Silva, em disco “PARTIDO MUITO ALTO”, RCA Victor 03.0370 (1980);
OS TAMBORES DA MANGUEIRA NA TERRA DA ENCANTARIA, samba concorrente no ano de 1996, de Nelson Sargento, Comprido, Darcy da Mangueira e Benildo, com Darcy (1996);
POEMA INOLVIDÁVEL (CANÇÃO DO EXÍLIO), samba-enrêdo (58) de Comprido, Leléo e Zagaia, em cavaquinho e voz;
PODES RIR, samba de Comprido e Daniel de Santana, com Roberto Ribeiro, em disco “Arrasta Povo”, Odeon SMOFB 3908 (1976);
RELÍQUIAS DA BAHIA, samba-enrêdo (63) de Comprido, Pelado e Hélio Turco, com Pelado, em disco “encontro com a velha guarda”, Fontana/Philips 6470 576 (1976);
Rio Antigo (Continental 1 07 405 057);
SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ, samba concorrente no ano de 1992, de Comprido e Darcy, com Darcy (1992);
UM CÂNTICO À NATUREZA (NATUREZA), samba concorrente no ano de 1970, de Comprido, Pelado e Ivan Meirelles, com Darcy (1970);
YES, NÓS TEMOS BRAGUINHA, samba-enrêdo (84) de Arroz, Comprido, Helio Turco Jajá e Jurandir, com Jurandir, em disco “SAMBAS DE ENREDO DAS ESCOLAS DE SAMBA DO GRUPO 1A – CARNAVAL 84”, Top Tape 503.6021 (1983);

  1. Anésio dos Santos, Eduardo Giffoni Flórido, Mangueira: estação primeira do samba (Monte Castelo Idéias, 2005), p. 95 ↩︎
  2. CONTINENTE NEGREIRO, samba de Marrêta, com Nuno Veloso e côro, em disco “Salve MANGUEIRA”, RCA Victor BBL-1098 (1960); ↩︎
  3. Gimba, O Presidente dos Valentes 1963 – Um jovem favelado do morro carioca, querendo abandonar o mundo do crime, sucumbe à tenaz perseguição de cerco policial. Único filme de Flávio Rangel, com participação especial de Ruth de Souza e Paulo Emílio Salles Gomes. Baseado em peça de Gianfrancesco Guarnieri ↩︎
  4. Transcrito de JORNAL DO BRASIL, Mauro Ivan, Juvenal Portella : COMPRIDO DEIXA O SAMBA DE TERREIRO PARA GANHAR ENREDO. (Rio de Janeiro, Cad. B p. 5, 20 ago. 1964). ↩︎
  5. Essa informação contida no texto não é correta. Os autores de “Exaltação à Mangueira” são: Enéas Brites e Aloísio Costa. ↩︎
  6. EXALTAÇÃO À MANGUEIRA, samba de Enéas Brites e Aloísio A. da Costa, com Jamelão, em disco “SAMBA-ENREDO sucessos antológicos JAMELÃO”, Continental 1 07 405 057 (1975); ↩︎
  7. Transcrito de O GLOBO, Anamaria de Angelis: Yes, eles tiveram o aplauso da Mangueira. (Rio de Janeiro, MEIER p. 4, 23 nov. 1983). ↩︎
  8. FOLHAS SECAS, samba de Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito, com Nélson Cavaquinho, em disco “NELSON CAVAQUINHO”, Odeon SMOFB 3809 (1973);  ↩︎
  9. Transcrito de A Voz do Morro, André Jobim: Comprido: A enciclopédia viva da Ala dos Compositores da Mangueira. (Rio de Janeiro, p. 9, mar. e abr. 2002). ↩︎