QUALIDADE e não quantidade foi o lema da Comissão de Carnaval da Estação Primeira de Mangueira no desfile de 1971. O falso gigantismo — provocado pelo ingresso na Escola de carnavalescos e, não, de sambistas — provou, nos últimos anos, que, se a Mangueira aumentou seu prestígio popular, perdeu em autenticidade. O artista na Mangueira é o verdadeiro mangueirense. Ele é a nossa atração e a razão da existência a Escola de Samba. O limite da duração do desfile para 75 minutos ajudou-nos a fazer a necessária seleção. Se a Mangueira perdeu em número, ganhou em entusiasmo. Hoje, cêrca de 80 por cento da Estação Primeira voltou a ser gente do nosso morro. Gente humilde e modesta que não se importa em passar até mesmo privações […]
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